Blog sobre sindicalismo bancário; o novo sindicalismo: ético, cidadão e inovador.
Santander 8 x 4 Bradesco “A”
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ESTRÉIA AVASSALADORA
Um dos grandes embates que tive na vida foi no ensino fundamental, onde por volta da 5° ou 6° série, quando no saudoso C.E. Dr. Tufi Dippe, decidimos montar uma chapa para concorrer ao recém-criado Grêmio Estudantil da escola. Fizemos tudo completamente no improviso, e este perigo me marcou demais. Regulamento da eleição? Ignorado. Nome da chapa? Ainda hoje em estudos. Componentes? Até nisso houve brincadeira: Piau, Fifi, Pipi, Popó, Picolé, Mitotonho, Pirombá, Cafuringa, Onça, Tinteiro e Fio. Mas nossas propostas eram sérias e em apenas um dia de campanha, derrotamos no pleito as outras chapas que já vinham a longo tempo se preparando.
Por que conto isso aqui?
É que lembrei desta história quando vi a equipe do meu banco entrar em campo neste sábado! Desde a inscrição deles mês passado, tudo foi feito meio que no improviso. Aliás, até a inscrição foi. Inclusão de atletas de última hora, ausências e as camisetas envergadas foram emprestadas do Mercantil. Até os apelidos soaram-me nostálgicos: Calops, Lék-Lék. Mas o mais importante foi a goleada que imprimiram no Bradesco “A”, que nos encheu de orgulho, lembrando outros tempos que não voltarão mais! Ou será que voltaram??
Quando você olha dentro do abismo, o abismo também olha dentro de você. When you look into an abyss, the abyss also looks into you. Friedrich Nietzsche (1844 - 1900) Beyond Good and Evil. Enquanto assistia ao jogo deste sábado, entre Bradesco Centro e Santander, vinha refletindo sobre quantas histórias se desenrolam naqueles 50 minutos: são milhões de sentimentos, de ideologias, de cóleras, de insucessos e glórias, de derrotas e vitórias. Dizem que na morte, toda nossa vida passa diante dos olhos no espaço de um minuto; na contenda seriam 50 vidas para cada competidor. E pior, entre as vidas do Bradesco temos astros bancários do porte de Thell, Índio e outros. O próprio nome, “Bradesco Centro” já assusta. Não é medo, mais certo receio natural. Todos nós já olhamos dentro do abismo alguma vez. Ou fomos forçados a olhar. Na verdade, trata-se do quanto podemos fazer, quanto podemos resistir e ir adiante, quanto podemos lutar para enfrentar o olhar deste abismo e seguir e...
Saindo um pouco das questões trabalhistas para as culturais, tive a alegria de receber nesta data minha grande amiga Vanessa Bencz , escritora, jornalista, palestrante e blogueira, que lançou em 2012 os livros "Relato do Sol" e "Memórias de Uma Jornalista Distraída" sendo eleita Destaque Cultural do Ano em Joinville. Vanessa também está promovendo o CD da banda Fairans, de seu marido. Para saber mais sobre a arte desta encantadora pessoa, bem como para adquirir seus livros, visite o seu blog, Garota Distraída . Altamente recomendado!
Disse o grande escritor português José Saramago que "a derrota tem algo positivo: ela nunca é definitiva. Em contrapartida, a vitória tem algo negativo: ela jamais é definitiva." Perdemos para o Itaú. Sim. Não era o nosso dia. E tudo deu certo para o Itaú. Creio que se fizéssemos oito gols, o Itaú faria doze. É assim que é. Não era nosso dia. Era dia deles. Mas como diria o Marechal de Saxe: "uma batalha perdida é uma batalha QUE SE CONSIDERA perdida" e, se perdemos esta batalha, digo que não perdemos a guerra! Alexandre, o Grande perdeu: e conquistou toda a Ásia em seguida. Augusto Octaviano Caesar perdeu: e usou isso para se fortalecer, sendo o primeiro e mais famoso imperador romano. Até o maior general de todos os tempos, Anibal Barca teve seu dia de derrota. Pelé, Zico e Romário já foram derrotados. E seus nomes estão vivos entre a gente. "O que fazemos em vida, ecoa na eternidade." E lembrem-se de Nietsche: "O QUE NÃO NOS MATA, NOS ...
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