Banco Real 1 x 6 Bradesco-Jaraguá

Quem lembra do jogo Banco Real x Bradesco-Tupy? Na resenha daquela partida escrevi o que ouvi de um dos jogadores do Bradesco, que “o problema foi que nós viemos jogar futebol enquanto que eles vieram vencer o campeonato”. Desta vez ocorreu o contrário.

Sem uma zaga clara, nossos meias recuavam todo o tempo, e nos limitávamos aos lançamentos do goleiro para que a bola chegasse a frente. Uma vez lá, dependíamos de sorte ou de algum talento individual que decidisse a contenda, pois a equipe estava atônita e apática. Então todos subiam e eles nos encurralavam no contra-ataque. Batemos cabeça, erramos passes e cobranças. Pegavam-nos abertos e desarticulados a todo instante. Foi um massacre.

Fizeram com a gente o que na história Aníbal Barca fez aos romanos, na batalha de Canae. Ele atraiu as legiões romanas recuando seu exército em forma de “v”; quando o inimigo se deu conta, estava cercado, encurralado.

Levou 14 anos para os romanos se recomporem, e Barca era derrotado quase que da mesma maneira, na batalha de Zama.

Espero que não precisemos de todo esse tempo.

Ficha técnica:

BANCO REAL: Israel, Ginei, Leonardo, Rafael, Thiago, Izaque, Ricardo Bortoluzzi e Diego.
BRADESCO-JARAGUÁ DO SUL: Angelo, Carlos, Jackson, Dirceu, Rafael, Gerson e Lucas.
ÁRBITRO: Vanderlei Ferreira, o Nêne.
GOLS: Lucas (13:00), Diego (20:00), Lucas (18:00), Rafael (4:20), Gerson (8:30), Jackson (13:00), Jackson (16:00).

12:30 h: tem início o vigésimo-quinto jogo (serão 60) do Campeonato Bancário de Futebol Society, promovido pelo SEEB Joinville.

O jogo começou tenso, aliás, como todos os nossos jogos. Aos 5 minutos o árbitro se desentendeu com um de nossos torcedores e, num fato inédito, o expulsa do local. A partida é paralisada por vários minutos. A tensão redobra. Pior para a gente.

Robledo fez uma falta imensa. Sem ele atrás, Ginei e Leonardo tiveram de recuar. Ficávamos à espera dos lançamentos de Israel e dependíamos de Diego tabelar com Ricardo ou Thiago. Bastou eles neutralizarem Diego para ficarmos sem poder ofensivo. No segundo tempo, Ginei subiu e trabalhou com Rafael, mas todos já estavam machucados, desanimados ou cansados.

Campeonato de Society, pessoal, é vibração, garra, briga mesmo (no bom sentido), e a gente deve vir preparado para tudo. Foi desta forma que o Bradesco chegou, e até o final do primeiro tempo conseguimos detê-los. No segundo tempo, sem a mesma força, fomos arrasados.

Mas leiam isso, meus 8 amigos: VOCÊS SÃO HERÓIS!!!!

Nota: estamos com 50% da primeira fase concluída, hora de uma pequena reflexão. O jogo deste sábado foi nosso quinto jogo com quinta diferente formação. Poucos atletas se repetem, desintegrando um conjunto que não treinou ou que poucas vezes jogou junto. Ainda estamos no meio do Campeonato e continuamos com chance de classificação. Mas me atrevo a dizer que a participação é que está sendo mais importante.

O meu gol, como o sindicalista fervoroso que sou, é a INTEGRAÇÃO sadia entre os bancários. Esta integração que começa entre os membros da agência Joinville, primeiro entre si, depois com nossas co-irmãs, por fim com outros bancos, é o que me leva a seguinte estatística de dedica
ção ao nosso time: dar mais de 50 telefonemas semanais, mandar dezenas de e-Mails, pregar cartazes pela agência, produzir um mini-site, tirar fotos, escrever esta resenha semanal, motivar os atletas, reunir-me semanalmente com o diretor de esportes do Sindicato, conversar com outros técnicos mais experientes em busca de conselhos, emprestar ou ter de implorar para atletas devolverem os uniformes, por vezes tirar dinheiro do próprio bolso e muito, muito mais.

E tudo para, na maioria das vezes, ouvir uma desculpa qualquer de um colega que não quer ou não pode sair sábado de manhã (ou pasme, até de não aparecer nem dar satisfa
ção alguma) e ter de sair correndo atrás de efetivo para poder formar um mínimo de 7 jogadores no sábado para não passar a vergonha de anular uma partida.

O fato de ser futebol, seja o torneio de salão ou o campeonato de society, é apenas um detalhe. São tantas as diferentes ideologias que cercam nosso grupo que, quando elas colidem, todos perdem. Falando especificamente da agência Centro, eu dei o pontapé inicial nessa integração. O começo. O princípio de tudo. Vou ficar feliz se, daqui para frente, nossa agência começar a se mexer, e fazer mais trabalhos assim. A EQUIPE, não somente nossos 7 jogadores costumeiros, mas a equipe de 57 funcionários, 4 estagiários e 7 terceirizados agradecerão.

E garanto: com ou sem colaboração, vou continuar lutando com unhas e dentes para nossas agências serem um lugar melhor para se exercer o labor.

Vera e Cida foram nos prestigiar. Atrás, Alexandre Mineiro, Erasmo,
Kelli, Sandro, Carlos, Antônio e seu filho Cauê, e Charles Finkbeiner.

No tradicional "meeting": Charles, Diomar, Vera, Izaque,
Leonardo
, Valdemar, Ricardo Bortoluzzi e Diego.

Amigos: Izaque e Diego.

"Meeting", parte 2: Charles, Valdemar, Cida e Diego.

Outros resultados do dia:

Unibanco 3 x 1 Bradesco-Barra do Sul
Itaú 1 x 8 Safra / Mercantil
Bradesco-Iririú 3 x 11 Bradesco-Centro
BESC 9 x 2 Bradesco-Tupy

Nossos próximos jogos:

07.07.07 contra ITAÚ 11:30 h
21.07.07 contra BRADESCO IRIRIÚ
28.07.07 contra SAFRA/MERCANTIL
04.08.07 contra BESC
11.08.07 contra BRADESCO BARRA DO SUL

Estatística de nossa chave:

1) Bradesco-Centro 13 pontos
2) Caixa Econômica 9 pontos
3) Unibanco 8 pontos
4) Banco Real 4 pontos
5) Bradesco-Tupy 0 pontos

Assim sendo, temos de nos concentrar em três situações somente:

1) Esquecer Bradesco-Centro
2) Torcer por maus resultados da CEF e UNIBANCO; e
3) Vencer todas as próximas 5 partidas.

Difícil?

Boa semana a todos!

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