Caixa Econômica 9 x 2 Banco Real



SENATUS POPULUS QVE ROMANUS

Quando se discute hoje o império romano, já nos vem à cabeça seu poderoso exército e as “magníficas” batalhas que pelejou na expansão de suas fronteiras. Imaginamos milhares de homens batendo as espadas, flechas zunindo, gritos e confusão geral. Que nada: o exército romano era formado por legiões com cerca de 4800 soldados, divididos em 10 grupos chamados coortes de 480, divididos novamente em 6 centúrias de 80, por sua vez coordenadas por um soldado denominado centurião. Estas coortes atacavam em bloco, extremamente organizadas; apenas os soldados da frente atacavam com a espada, era como o mordiscar de uma barracuda. Em poucos minutos o centurião tocava um apito, e o soldado da frente recuava até o final da fila, onde bebia água e assumia o último posto.

Mas o que tem a ver isso tudo com o jogo de sábado? É que devíamos ter jogado como uma coorte romana, e não fizemos isso. Não devíamos nem ter avançado além do meio-campo. Sabíamos que a equipe da CEF viria com tudo. Então era questão de se fechar, e jogar no contra-ataque, como no meu estilo favorito de kung fu, o Wing Chun. Deveria ser algo simples e direto, sem complicações. Eu sabia disso. Nosso técnico Cebola sabia. Mas a equipe achou por bem tentar algo diferente, e Cebola liberou o pessoal, uma vez que nossas chances de classificação já estavam bem complicadas mesmo. Eu, de fora concordei: vamos arriscar tudo. Foi consciente e pagamos o preço - alto por sinal.

Dizem que formar um time para vencer um campeonato bancário toma 3, 4 anos para se dizer o mínimo. Nós estamos no segundo ano desta luta. O Bradesco-Tupy está no terceiro. Aymoré no primeiro. Grandes equipes como Unibanco e CEF já estão consolidadas, ganharam até suas edições, em emocionantes vitórias. Alguém tem dúvida se nosso pessoal sabe jogar futebol? Garanto que não. Nosso grupo é formado por talentos individuais, possuímos a “pegada” necessária. Contamos com bons patrocínios, temos um grande técnico, somos um exemplo de organização. É sonhar muito formar uma seleção com o supra-sumo do Santander, do Banco Real, quem sabe até do Aymoré? Que tal alguém experiente do meio bancário para emendar estas amarras? Precisamos de um general para nossa legião. Nossa coorte está a postos, temos gladiadores, que equivalem a dois soldados; a gente tem até o centurião.

Alea jacta est!
("a sorte está lançada!")

A partir de outubro retomaremos nossos jogos quinzenais, a idéia é formar a base para uma grande equipe em 2009.

Aguardem!

BANCO REAL: Ginei, Leonardo, Rafael Antiqueira, Guilherme, Diego, Hilton, Thiago e Luciano Machado.

Gols de Guilherme e Hilton

Novidade na equipe: Luciano Machado
(e novo uniforme)

Mais uma grande defesa de Juliano

Grande susto: Guilherme se machuca numa dividida

Esta imagem traduz todo o meu objetivo para os campeonatos bancários: atleta da CEF ajuda atleta do Real (o mesmo atleta do Real que carregou Maurício do Unibanco, machucado, em nossa partida com eles)

Grupo unido
Amigos: Maurício, Zé Carlos e Dair

Próximo jogoBRADESCO-TUPY, dia 30 de agosto, 12:00 h, pelo Campeonato Bancário

Nossa retrospectiva com CAIXA ECONÔMICABanco Real 3 x 9 CEF (9 de junho de 2007)

Banco Real 2 x 9 CEF (23 de agosto de 2008)

Nossos patrocinadoresJ.Junckes - Techsus - Maracuja Joinville
Posto Magnum - Champs - Fundação Real

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